segunda-feira, novembro 22, 2004

#39 *Reflexos em Ti

Se pudesse fazer considerações sobre mim adjectivava-me de dinâmico. Evolutivo. Mais feliz que ontém, menos que amanhã, e no entanto muito feliz em qualquer um dos momentos.
Observo a vida como uma reinterpretação de mim, uma interpretação de tudo o que de bom posso ter feito e que de mau fiz, como protagonista principal, como espectador atento, como crítico indiscutível.
E daquilo que retiro ensino-me. Daquilo que retiro sinto-me uma melhor pessoa.

E senti desde domingo a efemeridade da vida. Que veio reforçar tudo aquilo em que sempre acreditei. Que veio elevar a importância do pormenor. Que veio revelar a importância de nós entre os outros, e os segundos, nossos, dos outros.
Não sou escravo do tempo, ele é uma realidade, e tanto do que traz leva. Respeito-o.
Desta forma quero apenas agradecer a um grande amigo o abraço que lhe dei, que me fez sentir relevante na sua vida. Quero dar a esse mesmo amigo a maior força, como irmão, que puder existir.

E digo também que tudo o que me passa pela cabeça continua a ser felicidade. Pois toda a interpretação permi-te estar aqui a escrever para os que amo de diferente formas, incluindo-me.

As últimas linhas desta imagem de mim, surgem contextualizadas em felicidade, pois se tudo o que faço de mim pra mim são reflexões inteligíveis, essas mesmas reflexões de mim pra ti surgem num sentimento que te sussurro ao ouvido, qual marinheiro que avista terra. Grito-a e ao mundo num abraço, como o primeiro e todos os outros. Quero que saibam que és tu, simples, única e maravilhosamente Tu... [ ... sinto-te... ]