domingo, novembro 21, 2004

#38 *Sinto

Os meus olhos percorriam-me a alma, o meu corpo flutuante sobre o teu. E na palma da mão, e, nos dedos que abraçavam o teu calor senti o pleno. Inalei o teu odor e percebi que era único, inventado de ti p’ra ti, que nem Suskind alguma vez poderia escrever. O teu rosto colado ao meu. Os nossos lábios num só. Os teus olhos semicerrados fitaram-me o coração no momento em que libertei, em explosão, calor. Não é descritível a viagem intelígivel da qual fui protagonista.
Quando me apercebi de tudo isto, senti-me o homem mais feliz.
Único, esse momento, recordo-o como repetição em cada segundo após o outro.
Sinto-te.

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Como te disse ontem,eu espero que momentos como estes se repitam para que não corra o risco de os esgotar nas minhas lembranças...estou, sem dúvida alguma, com cara de parva a olhar para o monitor...ao mesmo tempo que oiço as tuas palavras ao meu ouvido, sinto as tuas mãos nas minhas e o teu cheiro em mim...TU em mim...
Posso te dizer que cada dia que passa, sinto-me mais apaixonada por ti.Que a plenitude da felicidade se reflicta em nós.Adoro-te...adoro-te muito...***

3:57 da tarde  

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